domingo, 28 de outubro de 2007


" Distante o meu amor, se me afigura

O amor como um patético tormento

Pensar nele é morrer de desventura

Não pensar é matar meu pensamento.


Seu mais doce desejo se amargura

Todo o instante perdido é um sofrimento

Cada beijo lembrado uma tortura

Um ciúme do próprio ciumento.


E vivemos partindo, ela de mim

E eu dela, enquanto breves vão-se os anos

Para a grande partida que há no fim


De toda a vida e todo o amor humanos:

Mas tranquila ela sabe, e eu sei tranquilo

Que se um fica o outro parte a redimi-lo. "

BY: Vinícius de Moraes

1 comentário:

Anónimo disse...

Finalmente um blog teu, Clara.
Ja está nos favoritos!
Olha o texto que tens na parede do teu quarto =)
Vou passando cá para ler e comentar.

Adoro-te...

Beijos,
Pedro.