segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Simplicidade de um texto, de uma pétala...


Itinerário do avesso...

Trajecto aleatório,

luz,

petala preta,

petala branca,

poesia delirante...

mente frustrante...


Arte,

miragem,

recital de alegria,

poesia,

cheiro a maresia...


Elo de aço Singelo,

limpo,
pureza contagiante...

Fortaleza de petalas brancas,

negras...

pingos vermelhos nela,

o meu,

o teu,

o nosso sangue...


domingo, 28 de outubro de 2007

Tentativa de filosofar..


Algumas pessoas são carentes de personalidade,
de vida ou de um motivo pessoal e não cometeria o erro de julgar cada uma dessas pessoas[ou será q já cometi?],
mas sentiria-me muito bem em poder dizer que nós estamos em evolução, seres da natureza etemos uma alma e podemos cuidar dela!
Se nos ocuparmos com isso, com certeza absoluta q todas essas imperfeições inúteis se desvanecerão como se fossem erros de quando tinhas 3 anos de idade.
Viver e fazer valer a pena os teus sorrisos, querer o bem,é algo tão humano e divino ao mesmo tempo.
Se tu és mesmo tu, podes fazê-lo e todos têm a força de conseguir ou de, pelo menos, tentar! Tudo isso tem um porquê.
A grandiosidade não está em quantas poses eu vou fazer diante da sociedade, como boa rapariga perante vários padrões e sim ser eu mesma a fazer tudo que puder para o bem, não só para o meu, mas para o BEM.
E isso não é ajudar uma ONG,
é ajudar na compreensão de todos, a corrente do bem.

Ser humano é humanizar-se com o bem.
Podemos fazer isso de tantas maneiras,revoluções internas e externas,queres ser diferente de todos e precisas de fazer isto ou aquilo, se queres entrar no padrão e precisas de fazer escolhas que nem semprequeres, realmente... a realidade é que foste feito pra ser EXACTAMENTE COMO ÉS.
Se todos fossem quem são, a uniãoviria de forma clara.
Nao precisas de me invejar nem de cuscar sobre a vida de ninguém. Precisas é de encontrar um meio de ser feliz dentro dos TEUS valores!
É só um texto que traduz de forma rapida um terço do que acredito e do que tu provavelmente sentes e, com certeza, um dia,vais exteriorizar.
É a evolução!
Usa-a para o bem, é a coisa mais fácil que existe, é só dar ouvidos ao teu coração e não ao alheio.
É uma força positiva que se encontra na verdadeira religião: o respeito à tua alma...


- Não adianta, não quero dar entrevistas sobre a MINHA vida!HAHAH
- Então, vamos começar a agir, crianças? QUE BONIIITO!

E vão ter que aprender a pensar...

SIM, VOCES QUE PENSAM QUE NÃO.

Leve critica...

Comove-me, a poesia, comove-me, a prosa.
Prosiar é a parte que não parte de mim, de ti, e me vislumbra a ideia do mundo.
Deste, daquele, de todos os que moram neste maldito lugar desorganizado por ser organizado demais.
Mostra-se profundo,
mesmo que a profundeza do verdadeiro seja desleal ao convencional filho da puta
que lê no jornal o que não aceita mas pondera:
defeito próprio, venera o amor, projecta o amor, só faz merda,
és um rebelde? Rebelde nada... és um criado mudo... criado mudo de um mundo com roupagem belíssima.
E aquele/a de roupa dita como moda está safo, é o rei.
Está fora, fora de si, perdeu-se na vida, perdeu-se na família, perdeu-se como pessoa ou a forma de ganhar é perder, enganando-se e copiando.
Pois a vida destes é uma ilusão.
E esta é a crítica.
Mas há controvérsias...cada caso é um caso.
Não falo do meu caso, nem caso...

Almas gémeas.

  • EXISTEM ALMAS GÉMEAS?







"De acordo com a Kabbalah, sim.






Antes de virem para este planeta, os aspectos femininos e masculinos da alma eram unidos. Quando vieram para este mundo, e não vieram necessariamente ao mesmo tempo, o masculino e o feminino separaram-se, criando assim o conceito de almas gémeas, que são almas que se complementam totalmente.






O casamento entre almas gémeas é muito raro, e podemos dizer que actualmente, 90% dos casamentos são processos de correcção.






Antes de se reunir á sua alma gémea, é necessário que cada pessoa encontre o seu caminho espiritual, seja ele qual for, e trabalhe para o seu crescimento individual. Só então é que terá o mérito de encontrar a sua alma gémea, para se reunir a ela e continuarem juntos o seu trabalho espiritual. Por este motivo, são necessários os casamentos entre pessoas que não são almas gémeas, e são muitos os aspectos pelos quais os parceiros podem ser necessários um ao outro, até que chegue o momento apropriado para a reunião com a alma gémea.






Podemos até ter um bom casamento, termos bons filhos, sermos felizes nesse relacionamento, sem significar que este seja o encontro com nossa alma gémea.






Pode passar-se muitas vidas sem que se encontre a alma gémea, até que o homem e a mulher alcancem o nível de consciência espiritual para se reconhecerem, e no momento propício, o encontro acontecerá.






Em geral, almas gémeas são pessoas bastante diferentes, com criação e educação distintas, e dificilmente são pessoas que se conhecem desde pequenas.






Normalmente, são pessoas que viveram por tempos distantes uma da outra, ou até próximas, mas sem se conhecerem até o momento do encontro.






Geralmente são aqueles relacionamentos que parecem impossíveis de dar certo, e muitas vezes o casal enfrenta muitas dificuldades para poderem ficar juntos. Mas apesar das diferenças, gostos e necessidades individuais, existem grandes semelhanças e afinidades em termos de ideologias e objectivos de vida.






Há entre eles uma habilidade quase telepática, que é a pista mais evidente de que se tratam de almas gémeas. Entretanto, um casamento entre almas gémeas não significa que seja perfeito, que não haja discussões e problemas a serem enfrentados. Tudo faz parte do processo de crescimento individual ou do casal.






Quando se encontra a alma gémea sem ainda ter completado o tikun (correcção), o relacionamento ainda não é perfeito. Mas uma parte de nosso tikun (correcção) só pode ser realizada juntamente com a nossa alma gémea. Esta é a razão pela qual existe o divórcio no judaísmo. Se uma pessoa casada encontrasse a sua alma gémea e não existisse o divórcio, o seu parceiro teria que morrer para que ela pudesse reunir-se á sua alma - gémea, já que esse encontro é muito forte e tem que acontecer de qualquer maneira.






Mais do que a plenitude do casal, o encontro das almas gémeas ocorre por uma causa maior, em benefício do universo, por isso, esse encontro é tão necessário e poderoso."




Rabino Joseph Saltoun






ALMA...




Alma é um termo que deriva do latim Ănima. Este, refere-se ao princípio que dá movimento ao que é vivo, o que é animado ou o que faz mover.





De Ănima, derivam diversas palavras tais como: animal (em latim, animalia), animador, ...






Filosófica e religiosamente, é definida como a parte espiritual do Homem, que se julga continuar viva após a morte do corpo, podendo o seu destino ser a beatitude celestial, uma temporada no purgatório ou o tormento eterno.





Segundo este ponto de vista, a morte é considerada como a passagem da alma para a vida eterna, no domínio espiritual. A grande maioria das religiões, cristãs e não-cristãs, concorda em linhas gerais com esta definição. O conceito de uma alma imortal é muito antigo.





De facto, as suas raízes remontam ao princípio da história humana. O hinduísmo crê na transmigração da alma (princípio individual - âtman) ao contrário do budismo, que não crê numa alma como é entendida no ocidente, mas somente numa sequência de um momento de aparecimento que dá origem ao seguinte, de forma que a morte representa simplesmente uma nova forma de aparecimento, como ser humano ou animal, no céu ou no inferno.





Por isso se fala no budismo de renascimento e não de reencarnação.











Conceitos Diferentes






As conotações que o termo "alma" geralmente transmite à mente da maioria das pessoas provêm primariamente, não do uso dos escritores bíblicos, mas da antiga filosofia grega.





Os antigos escritores gregos aplicavam psy.khé de vários modos, e não eram coerentes, as suas filosofias pessoais e religiosas influenciando seu uso do termo.





Segundo os léxicos grego-inglês, fornecem definições tais como "o Eu consciente" ou "ser vivente (humano ou animal)". Até mesmo em obras gregas não-bíblicas, o termo era usado para animais. O termo hebraico para alma é né.fesh. Num sentido literal, exprime a idéia de um "ser que respira" e cuja vida é sustentada pelo sangue.
Os termos das línguas originais (hebraico: né·fesh; grego: psy·khé), segundo usados nas Escrituras, mostram que a “alma” é a pessoa, o animal ou a vida que a pessoa ou o animal usufrui.






As conotações que a palavra portuguesa “alma” geralmente transmite à mente da maioria das pessoas não estão de acordo com o significado das palavras hebraica e grega usadas pelos inspirados escritores bíblicos.
A Bíblia não diz que temos uma alma. ‘Nefesh’ é a própria pessoa, a sua necessidade de alimento, o próprio sangue nas suas veias, o seu ser.” — The New York Times, 12 de outubro de 1962.






Qual é a origem do ensino de que a alma humana é invisível e imortal?
A dificuldade reside em que os significados popularmente atribuídos à palavra portuguesa “alma” provêm primariamente, não das Escrituras Hebraicas ou das Gregas Cristãs, mas da antiga filosofia grega, na realidade, do pensamento religioso pagão.





Platão, o filósofo grego, por exemplo, cita Sócrates como dizendo: “A alma . . . se ela partir pura, não arrastando consigo nada do corpo, . . . parte para o que é como ela mesma, para o invisível, divino, imortal e sábio, e quando chega ali, ela é feliz, liberta do erro, e da tolice, e do medo . . . e de todos os outros males humanos, e . . . vive em verdade por todo o porvir com os deuses.” — Phaedo (Fédon), 80, D, E; 81, A.
Em contraste directo com o ensino grego sobre a psy·khé (alma) como imaterial, intangível, invisível e imortal, as Escrituras mostram que tanto psy·khé como né·fesh, conforme usadas com referência a criaturas terrestres, referem-se àquilo que é material, tangível, visível e mortal.
A New Catholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica) diz: “Nepes [né·fesh] é um termo de muito maior extensão do que nossa ‘alma’, significando vida e as suas várias manifestações vitais: respiração, sangue, desejo.





A alma no A[ntigo] T[estamento] significa, não uma parte do homem, mas o homem inteiro — o homem como ser vivente.





Similarmente, no N[ovo] T[estamento] significa vida humana: a vida duma entidade individual,consciente.





A tradução católica romana, The New American Bible (A Nova Bíblia Americana), no seu “Glossário de Termos de Teologia Bíblica”, diz: “No Novo Testamento, ‘salvar a alma’ não significa salvar alguma parte ‘espiritual’ do homem, em contraste com o seu ‘corpo’ (no sentido platónic), mas a inteira pessoa, com ênfase no facto de que a pessoa está viva, desejando, amando e querendo, etc., em adição a ser concreta e física.” — Edição publicada por P. J. Kenedy & Sons, Nova Iorque, 1970.
Né·fesh evidentemente provém duma raiz que significa “respirar”, e, num sentido literal, né·fesh poderia ser traduzido como “alguém que respira”.





O Lexicon in Veteris Testamenti Libros (Léxico dos Livros do Velho Testamento; Leiden, 1958, p. 627), de Koehler e Baumgartner, a define como segue: “a substância respiradora, que torna o homem e o animal seres viventes, a alma (estritamente distinta da noção grega da alma), cuja sede é o sangue. . . alma = ser vivente, indivíduo, pessoa.”
Quanto à palavra grega psy·khé, os léxicos grego-inglês fornecem definições tais como “vida” e “o eu consciente ou personalidade como centro de emoções, desejos e afeições”, “um ser vivente”, e mostram que até mesmo em obras gregas não-bíblicas o termo era usado “para animais”.





Naturalmente, essas fontes, que lidam primariamente com os escritos gregos clássicos, incluem todos os significados que os filósofos gregos, pagãos, davam à palavra, inclusive o de “espírito que partiu”, “a alma imaterial e imortal”, “o espírito do universo” e “o princípio imaterial do movimento e da vida”. Evidentemente, porque alguns dos filósofos pagãos ensinavam que a alma emergia do corpo na morte, o termo psy·khé também era aplicado à “borboleta ou mariposa”, criaturas estas que passam por uma metamorfose, transformando-se de lagarta em criatura alada.
Os antigos escritores gregos aplicavam psy·khé de vários modos, e não eram coerentes.





Sobre Platão,a cuja filosofia podem ser atribuídas as ideias comuns sobre a palavra portuguesa “alma” (como geralmente se reconhece), declara-se: “Ao passo que às vezes ele fala de uma das [supostas] três partes da alma, a ‘inteligível’, como necessariamente imortal, ao passo que as outras duas partes são mortais, ele também fala como se houvesse duas almas em um só corpo, uma imortal e divina, e a outra mortal.”
Em vista de tal incoerência dos escritos não-bíblicos, é essencial deixar que as Escrituras falem por si, mostrando o que os escritores inspirados queriam dizer ao usarem o termo psy·khé, bem como né·fesh. Né·fesh ocorre 754 vezes no texto
massorético das Escrituras Hebraicas, ao passo que psy·khé aparece sozinha 102 vezes no texto de Westcott e Hort das Escrituras Gregas Cristãs, perfazendo um total de 856 ocorrências. Esta freqüência de ocorrências torna possível um conceito claro do sentido que tais termos transmitiam à mente dos inspirados escritores bíblicos e o sentido que seus escritos devem transmitir à nossa mente. Um exame mostra que, embora o sentido destes termos seja amplo, com diferentes matizes de significado, entre os escritores bíblicos não havia nenhuma incoerência, confusão ou desarmonia quanto à natureza do homem, tal como a existente entre os filósofos gregos do chamado Período Clássico.






Segundo o conceito católico, a alma é criada por Deus e implantada no corpo por ocasião da concepção. Esta doutrina, é um dos fundamentos da filosofia e teologia cristãs. Mas, a aceitação de filosofias gregas significava que abandonava o conceito de que "o homem veio a ser [e não ter] uma alma vivente." Segundo a Enciclopédia Judaica, "a crença na imortalidade da alma chegou aos judeus através do contacto com o pensamento grego e principalmente através da filosofia de Platão (427-347 a.C.), o seu principal expoente".





A partir de meados do 2.° Século d.C., os primitivos filósofos cristãos adoptaram o conceito grego da imortalidade da alma.
Na doutrina
espiritualista, o ser humano é um espírito preso temporariamente num corpo material. A este estado temporário, é denominado de alma.















HISTÓRIA EVOLUTIVA DO CONCEITO










Chegou uma altura na história da humanidade em que o Homem começou verdadeiramente a assumir a existência de uma alma.
A Alma sempre foi motivo de controvérsia entre as diferentes denominações religiosas e crenças, mesmo porque nunca foi totalmente compreendida, explicada ou observada. Antes que o homem concluísse que a possibilidade de uma alma em evolução em conjunto com a mente de um indivíduo e com a paternidade de um espírito divino, julgou-se que ela residia em diferentes órgãos físicos – nos olhos, no fígado, nos rins, no coração e, posteriormente, no cérebro. Os selvagens associavam a alma ao sangue, à respiração, às sombras e aos reflexos do seu eu na água.
Mais tarde os hindus conceberam o atman. Os mestres hindus realmente aproximaram-se duma avaliação da natureza e da presença de um espírito, mas houve uma falha provável quando não distinguiram a co-presença da alma em evolução, potencialmente imortal.
Os chineses, contudo, reconheceram dois aspectos num ser humano, o yang e o yin, a alma e o espírito.
Os egípcios e muitas tribos africanas também acreditavam em dois factores, o ka e o ba; e não acreditavam geralmente que a alma fosse pré-existente, apenas o espírito. Os antigos habitantes das terras que circundavam o vale do Nilo, acreditavam que todo o indivíduo favorecido tinha recebido à nascença, ou pouco depois, um espírito protector a que chamavam ka. Eles ensinavam que esse espírito guardião permanecia com o sujeito mortal ao longo da vida e que passava, antes dele, para o estado futuro. Nas paredes de um templo em Luxor, onde está ilustrado o nascimento de Amenhotep III, o pequeno príncipe, está retratado nos braços do deus do Nilo e, próximo a ele, está uma outra criança, idêntica ao príncipe na aparência, que é o símbolo daquela entidade a que os egípcios chamavam ka. Essa escultura foi terminada no décimo quinto século antes de Cristo. Julgava-se que o ka era um género de espírito superior, que desejava guiar o mortal ligado a ele para caminhos melhores na vida temporal; porém, mais especialmente, ele desejava influenciar a sorte do sujeito humano na próxima vida. Quando um egípcio desse período morria, era esperado que o seu ka estivesse a aguardar por ele do outro lado do Grande Rio. A princípio, supunha-se que apenas os reis tivessem kas, mas afinal, acreditou-se que todos os homens rectos os possuíam.
Toda esta rica ideologia cresceu, fomentando as raízes que derivaram posteriormente nos conceitos actuais da alma, base de muitas religiões cujos seguidores acreditam possuir almas, ou serem acompanhados por elas e mesmo até serem eles próprios as almas.


























" Distante o meu amor, se me afigura

O amor como um patético tormento

Pensar nele é morrer de desventura

Não pensar é matar meu pensamento.


Seu mais doce desejo se amargura

Todo o instante perdido é um sofrimento

Cada beijo lembrado uma tortura

Um ciúme do próprio ciumento.


E vivemos partindo, ela de mim

E eu dela, enquanto breves vão-se os anos

Para a grande partida que há no fim


De toda a vida e todo o amor humanos:

Mas tranquila ela sabe, e eu sei tranquilo

Que se um fica o outro parte a redimi-lo. "

BY: Vinícius de Moraes

Cigarros e livros.





Enquanto leio este meu livro,


um livro que me faz mergulhar nas suas letras,


páginas,


história,


perco-me no seu mundo,


este em que quero permancer.




Fujo da minha realidade fria,


em que padeço desta doença costante,


que me mata por dentro..


e continua..


não tem fim...


Leio-o enquanto sinto o fumo,


do meu cigarro já meio aceso,


mas fumo-o e gosto,


continuo a ler,


explorando estas páginas sem vida,


mas com vida.


Estas que me fazem viver,


permanecer neste mundo paralelo,


imaginado pela minha mente fértil[será?]




Questiono-me como este papel,


já meio velho,


me faz continuar,


existir e pensar...


Esta rosa negra que eu sou,


alimenta estes meus vicios,


o de ler e o de fumar,


espero um dia em que alguém me regue,


não com as suas lágrimas,


mas com a sua água..


água essa que me faça voltar á vida,


que me acorde.




Não te assustes com estes meus espinhos,


que magoam,


mas que te amam,


fazem parte de mim,


não são belos,


mas são reais,


quero continuar a tê-los.


Tudo em mim espera por ti,


mas quem serás?


Que te arrisques a picar-te,


por algo que não sabes se terás...




E aqui continuo,


sentada,


a devorar mais páginas..


destes meus livros atraentes,


que abrangem todas as sensações...


Mas sigo,viciada,


nas tuas páginas,


e não quero deixar de o ser...


quero-me envolver,


e nao voltar a tão gelada realidade...



____________________________________________________


Entras-me pelo corpo,

penetras o meu espírito,

oh fumo que me mata,

mas me satisfaz.




sábado, 27 de outubro de 2007

O Oculto torna-se mágico.


O oculto torna-se mágico

O magico é o que eu sinto escorrer das lagrimas que nao choro

É a ânsia dos sonhos que nao vivo

Ou desdigo

Frustaçao do meu proprio ser ambíguo.



Ambiguidade de medo

Ambiguidade de dizer o que escrevo

quando, tao rapidamente, sinto medo

de guardar só para o meu ser,

o medo, se nao for, no mundo que desejo.



Desejo a minha voz a acalentar...

Desejo o acolher do meu despertar...

desejo pintar o oculto

e fazer da magia um instrumento a tocar.

Lágrimas de sangue



Estas que me caem,


rolam,


escorrem,


da minha face até produzir o último som,


que toca no chão,


com tanta angústia reunida,


em tão pequena lágrima..


não uma qualquer,


é vermelha escura,de sangue que não mente..




Como pode esta tristeza sem fim,


caber algures no meu corpo ,


e sair em forma de lágrima,


mas ficar cravada no meu interior,


para onde olho e não vejo nada.


Oiço-me a mim própriaa gritar,


quero-me ver livre de mim..


anseio pela minha própria libertação..




Faço-me voar dentro de mim,


tento encontrar o caminho para chegar ao fim,


perco-me e não imagino tal dor tao comum...


algo que é tão extenso,


este meu choro de sentimentos e verbos.




Estudei tanto para me entender,


que quando me testo,


amo as minhas lágrimas,


a minha profunda melancolia,


ultrapasso-me a mim mesma


e a todas as coisas com sentido.




Lá no fundo do meu ser,


fica a minha mais obscura face,


raiva,


medo,


frustração.


Suga a minha vontade de continuar.


Leva-me para tão negro abismo e faz-me chorar...




Mergulho de novo neste desespero constante


em mim,


mas não há lágrima que tenha compaixão do carrasco


que a sentença cumpre.


Ao fim ao cabo,


em mim não há morte nem vida


,não há sentimentos nem nada...


Sinto-me oca,


até as lágrimas se me secaram....


e torturo-me,


dedico-me á ilusão e sonho de viver no passado...




Solto mais uma....


Que molha o que escrevo,


afoga quem nela mergulha...


A minha lágrima de cor escura,vermelha...do meu sangue.

SOCIEDADE VS. SINCERIDADE?

O mundo é cobarde.
Desmontam a verdade...
Tudo é ilusão e ao mesmo tempo é a nossa "doce" realidade.
Olhem o Sr. e a Sra que fingem estar à vontade!
Talvez realmente vivam bem com máscaras e hipocrisias.

VIVA A VIDA DUPLA!, HIPOCRISIA !?

Não concordar é ser a cabra, ou a puta, ou a ignorante!
Sendo assim, sou a puta do mundo novo, mundo em que cada um/a fode com 4 por noite,
EU acredito no amor e isso não existe pra mim!
A maior parte dos jovens, hoje em dia,
são máquinas de putaria, está certo! :

"-Depois de 24 horas já posso dar o rabo outra vez."
"-Depois de um mês posso casar outra vez."
"-Se ninguém souber, posso trair e fuder com quem quiser"

Tudo isto é um disparate irreal, tudo isto é o ser humano carente de afecto ou carente de si mesmo.
Tudo isto é bem escondido, mas a puta é sempre a que se apaixona e acredita no amor e a que não esconde nunca a sua vida e quer-se do jeito que é.
Pode não gostar de si, mas quer-se e aceita-se assim.
A puta é a que incomoda, a que sorri e salta por aí[chora ali...] a que conversa, ajuda, sacrifica e atravessa a hipocrisia com um pote da real visão da vida:
esta puta é tão puta que é invejada.

Olha bem, os teus olhos transcedem o tempo e a vida.
Olha melhor, ela não diz COMEÇO e não diz FIM!
Tudo o que se vê é tudo o que muda:
se vives é para mudar o mundo que não vive/ que desliza nas mentiras e cai, cai e volta a cair, que explode de maldade e medo dele mesmo.
Talvez ela não expresse,
talvez porque não entende o porquê de esconder a realidade ou
talvez porque tudo o que vivera foi mera e pura sinceridade
e se sobrou ou não, empenha-se a tentar fazer com que a amizade reine no mundo
e com que o mundo dê as mãos.
Ela não julga a dona Guilhermina que é casada e dá o cu pro padeiro.

Mas ela não concorda, ela discorda!E ela repete: DIS COR DO.
Mas queres ser feliz?
Pois sê-o;
mas sê sincero com todos em teu redor.
A vida só pode correr bem se tomarmos o rumo do coração e, este, ao menos,
se está confuso, diz-se confuso.
Mas que não se entregue ao confuso!
A vida é uma confusão de valores se a sociedade é como um anarquismo escondido:
pode-se tudo, se a hipocrisia existe,
Viva o comunismo, socialismo, vai pro caralho.
Dizer asneiras é estender uma prosa a uma nação,
má educação?
é a sinceridade, não sejam hipócritas.
É mostrar as mãos escondidas,
sujas de sangue
e os olhos apertados em lágrimas:
a verdade dói mas cura!
Sê verdadeiro e sentirás!
Faz-te amar!
Ilude-te e chora até te fartares e se nao adiantar, faz, ainda assim, o que o coração manda.
Muitos preferem o que a vaidade desmanda...!
O mundo é simples, destruido e destruidor
mas cada um é complexo e pode construir tudo com amor.
Dá as mãos, não dês o rabo!

O amor fraternal é a corrente mais forte
e o orgasmo interno e espiritual, não carnal.


P.S. Nao julgo quem faz o que quer, julgo quem julga e ahh a maior meta da sinceridade é criar o rumoe não obrigar, brigar...

VIVA A SINCERIDADE!

P.S.2- Sejam sinceros, mandem-me á merda se não gostaram, digam que sou isto e aquilo, mas sejam SINCEROS!