sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Natal.

Desejo que os desejos sejam reais, verdadeiros;
Desejo que a hipocrisia se transforme em alimento e agasalho para os que realmente precisam; que o sofrer cure; que as feridas, há tanto abertas, sarem; que a honestidade domine;

Desejo que desapareça a inveja que possui os invejosos.
Que o terrível facto traumatizante de sentir injustiças na pele, acabe..
Desejo que a arte e a felicidade substituam a violência de quem vive o seu dia-a-dia em becos negros da vida, em constante sofrimento e medo;

Que o poder negativo seja menos forte e que a inteligência dos fortes se torne num entusiasmo e num exemplo a seguir, para os fracos;
Que cada um transmista arte, sorrisos e perca a mania de ser politicamente correcto e manter a sua reputação social sempre "limpinha" (aparentemente), por regras.

Que os cabrões, cobardes e inúteis chorem todos os seus medos e se libertem do que temem e sofram do que apontam nos outros.
Que se entenda o abraço não como uma ironia, mas como um sentimento real e prfoundo. Um texto não para ele/ela, mas para o mundo; que se faça união profunda, que a sociedade se importe com todos e que ajude sem pedir nada em troca, não só em épocas festivas.

Desejo força para enfrentar,desejo nunca perder a personalidade, desejo e vou ajudar e espalhar o espírito.

AJUDEM,
AMEM,
VIVAM,

caguem para o Natal e para isto tudo, façam-no sempre.

Imagens que dizem tudo....

Quem Mata...
(Charles Chaplin)

"Quem mata um
homem é chamado
de assassino, quem
mata milhares é
chamado de herói"

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Momento e Vida.




- Olhei, vi e senti.

Senti todas as sensações mergulhadas em mim.


Ouvi, parei e pensei.


Senti unhas invisiveis afiadas, cravadas, rasgarem-me o orgulho, e sangrei.


Sangrei e sangro do coração.


Mas a minha pele brilha, é de veludo e permanece brilhante...


Só aparência.






Explode o tormento dentro da caixa.


E selou-se o cadeado no dia em que te despiste de mim, de ti e do mundo.


Nada nem ninguém conquistará o seu interior,


talvez sim, se fores mesmo alguém.






A verdade dói mas cura cada parte anestesiada em ti,


que te traz de novo á realidade.


Desmonta ilusões,


agarra nessa faca, corta o fio transparente ligado a elas,


chora, grita, sente,


és tu!


Não continuo a tortura,


acordei.


Só não desistas de fazer florir o que pensas e o que queres que seja a tua realidade.


O mistério é o enredo da vida.


E já nos basta ela provocar distracção e sofrimento a quem somos.






Sai disso,


dos segredos humanos que não te dizem respeito,


liberta a alma e apoia as tuas capacidades.


Bemvindo a este aglomerado de ideias espirituais.


Onde não há medo.


Onde não há tempo.


Não é um jogo, é uma cura e uma aprovação de ti próprio.


Acorda, leva-te, entra.





A vida é sentida e mostrada de dentro para fora

e ganhamo-la de fora para dentro.











2/12/07

O céu é um suspiro inalcançável, hoje.
Os pássaros voam,
com as asas cortadas,
doridas...
caem,
secos no chão molhado,
não mais olham o culpado,
pela sua queda,
voaste,
caíste,
dormiste,
dormirás.
Adeus.
Libertaste-te.



Olho o mundo e concluo:
nada hoje está a salvo,
nem hoje nem nunca esteve,
nunca estará.
Perco-me nas minhas ilusões,
nos meus pensamentos precoces e utópicos,
e talvez cortando-me e gritando a força superior desses pensamentos e lágrimas interiores,
eu me encontre no lado real.
E, talvez se eu travar um luta contra o mundo,
me encontre.
Não...sonho muito...!

Preciso de ouvir um suspiro,
um realmente magnífico, terrorífico até, chocante e verdadeiro.
Feito no espírito.
revolucionamos palavras num mundo que mal se percebe,que mal se ouve..
Mas eu....

Ahhh não consigo falar mais,
suspiro e inspiro e espero, até me ir.




sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Se as borboletas falassem...


Se as borboletas falassem, falariam sobre um mundo turvo e falível e zombariam de nós com uma ironia encantadora.


Se as borboletas falassem, mostrariam a importância dos olhares sinceros, da lua e do sol sob a pele e de tudo que podemos dizer, fazer e sentir em breves momentos.


Se as borboletas falassem, ensinavam-nos a repassar com mais frequência e real gosto os nossos ensinamentos sobre o que realmente nos faz feliz em pequenas coisas, mostrando os nossos gostos e multiplicando boas atitudes, como o pólen que espalham por aí. Mostraríamos sempre o que nos agrada noutra pessoa e o que há de lindo e colorido na sua personalidade e na natureza; sabendo exactamente o que diferenciar.


Se as borboletas falassem, ensinavam-nos a ser leves de espírito: a não guardar rancor e só dizer a verdade[a verdade que não deve ser ocultada, não a verdade dispensável...essa pode falhar de vez em quando], exactamente como vemos e somos; como se os nossos pensamentos reflectissem as nossas cores e todos pudessem vê-las e, assim, todos entenderiame ninguém poderia julgar-nos e julgar o que também sentem e pensam…


Se as borboletas falassem, contariam de quando, uma vez lagartas rastejantes, esperam incessantemente a difícil condição de entrar no casulo e sentir a dor da evolução [mas é uma dor positiva, benéfica] se não, não voariam e mostrariam como são importantes e têm em seu poder a liberdade, em todos os sentidos.


Se as borboletas falassem, mostrariam a beleza de cada canto mínimo: os pequenos detalhes pessoais de cada um,traços e actos, sempre diferentes uns dos outros e veriam a diferença que o encanto traz a cada uma destas pequenas cenas, aqueles que os grandes olhos preocupados com “grandes coisas” não vêm... Contariam o quão belo é cada momento real: da brisa ao brilho dos olhos, ao esboço de um sorriso, ao sol encantador, á paz de cada noite, ao bater das asas, ás cores mínimas de cada bocadinho delas e de cada fio de cabelo e vestígio de olhos vistos a 1centímetro de ti mesmo.


Se as borboletas falassem, não viveriam mais de um dia.


Por isso nem as rosas, nem as borboletas falam. Pelo menos não a vossa língua....

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Arte.


Edvard Munch; Um dos precursores do expressionismo alemão.
" The sun" ( a pintura que eu mais gosto dele. )

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Nietzsche



Nietzsche - século XIX - ROMANTISMO:



  • Apetência pelo trágico e pelo pessimismo

  • Adopção de alguns principios do BUDISMO, sendo estes o Karma e o Nirvana.

  • Criticava o cristianismo - afirmava que moral cristã="moral do rebanho"

  • Criticava a Ciência - dizia que esta era racional e limitada, enquanto que a Arte não.





IDEIAS de Nietzsche:

O seu estilo é aforismático, escrito em trechos exactos, muitas vezes de uma só págin. Muitas das suas frases tornaram-se famosas, sendo repetidas nos mais diversos contextos, gerando muitas distorções e confusões. Algumas delas:
"Deus está morto. Viva Perigosamente. Qual o melhor remédio? - Vitória!".
"Há homens que já nascem póstumos."
"O Evangelho morreu na cruz."
"A diferença fundamental entre as duas religiões da decadência: o budismo não promete, mas assegura. O cristianismo promete tudo, mas não cumpre nada."
"Quando se coloca o centro de gravidade da vida não na vida mas no “além” - no nada -, tira-se da vida o seu centro de gravidade."
"Para ler o Novo Testamento é conveniente calçar luvas. Diante de tanta sujeira, tal atitude é necessária."
"O cristianismo foi, até o momento, a maior desgraça da humanidade, por ter desprezado o Corpo."
"A fé é querer ignorar tudo aquilo que é verdade."
"As convicções são cárceres."
"As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras."
"Até os mais corajosos raramente têm a coragem para aquilo que realmente sabem."
"Aquilo que não me destrói fortalece-me"
"Sem música, a vida seria um erro."
"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a musica."
"A moralidade é o instinto do rebanho no indivíduo."
"O idealista é incorrigível: se é expulso do seu céu, faz um ideal do seu inferno."
"Em qualquer lugar onde encontro uma criatura viva, encontro desejo de poder."
"Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos."
"Quanto mais me elevo, menor eu pareço aos olhos de quem não sabe voar."
"Se minhas loucuras tivessem explicaçoes, não seriam loucuras."